A partir daqui, sem a pretensão de ser melhor que ninguém ou querer ensinar, vamos colocar o programa que elaborei para relatar o que aprendi com a Jerusa sobre entidades espirituais e nossos guias.
Vamos desmistificar algumas colocações, o que provavelmente vai entrar em choque em determinados momentos com a doutrina, mas essa é a minha verdade…
Preto Velho: O Preto-Velho é um guia nosso de uma encarnação em que morremos mais velhos. É a personalidade que mais viveu; é uma entidade anciã, aquela que ao longo da vida adquiriu sabedoria, tranqüilidade e paz devido a seu amadurecimento. É a uma parte da nossa alma que é mais sábia e cheia de conhecimento.
Conforme vamos evoluindo vamos encurtando o nosso tempo de vida. Quando chamamos o Preto Velho, pode ser que tenhamos mais do que um, porque podemos ter vivido algumas vidas até ficarmos bem velhinhos. Nesse caso, eles se apresentarão num misto de energias.
Podemos ter uma energia de Preto Velho que não é preto e nem velho, necessariamente, mas, se essa energia for manifestada na Umbanda, vai se adaptar na linha de trabalho dos Pretos Velhos que há na Umbanda. Na cultura da Umbanda o Preto Velho gosta de café preto e de bolo de fubá.
A energia dos Pretos Velhos esta relacionada com a cura, pois eram eles quem cuidavam dos mais jovens, colhiam e preparavam as ervas curativas.
Eles gostam de benzer. Benzem para que se tenha saúde ou para tirar energias negativas. Para benzer, os Pretos Velhos gostam de usar alecrim, arruda, água, etc. Costumam dizer coisas que para nós não fazem sentido, mas que são mântricas (possuem o poder de transformar determinada energia negativa instalada).
Eles também têm o costume de se abaixar para saudar o chão onde estão como uma reverência ao solo em que estão pisando.