O que acabei de contar, na verdade foi a primeira parte do milagre.
Já de volta ao quarto e sem correr mais nenhum tipo de risco, percebi que eu não conseguia falar.
Estava completamente muda, não emitia nem um leve som.
Os médicos disseram que era normal e que depois de uma cirurgia na glândula tireoide, a pessoa demora um pouco para voltar a falar.
Assim, ficamos aguardando o retorno da minha voz.
O problema, era que para esse tipo de exame seria necessário tomar anestesia, e como eu já havia tido um problema sério com a anestesia durante a cirurgia, ouve uma certa apreensão nos dias que se seguiram.
Mas não havia outro jeito, eu precisava do exame para ter o diagnóstico, sendo assim, depois de alguns dias realizei o exame.
Estava completamente muda, não emitia nem um leve som.
Os médicos disseram que era normal e que depois de uma cirurgia na glândula tireoide, a pessoa demora um pouco para voltar a falar.
Assim, ficamos aguardando o retorno da minha voz.
Como estava demorando além do normal para que minha voz voltasse, foi indicado que eu fizesse um exame, para ver o que ocorrera nas cordas vocais e periferias.
O problema, era que para esse tipo de exame seria necessário tomar anestesia, e como eu já havia tido um problema sério com a anestesia durante a cirurgia, ouve uma certa apreensão nos dias que se seguiram.
Mas não havia outro jeito, eu precisava do exame para ter o diagnóstico, sendo assim, depois de alguns dias realizei o exame.
O médico especialista que fizera o pedido, marcou para conversar comigo e com o Amauri em seu consultório.
Lá recebemos a notícia de que meus nervos recorrentes, que são os responsáveis pelo funcionamento das cordas vocais, haviam sido cortados durante a cirurgia, logo, eu não poderia mais voltar a falar, e que esse quadro era irreversível.
Lá recebemos a notícia de que meus nervos recorrentes, que são os responsáveis pelo funcionamento das cordas vocais, haviam sido cortados durante a cirurgia, logo, eu não poderia mais voltar a falar, e que esse quadro era irreversível.
Fiquei por um tempo olhando para o médico tentando entender o que ele estava dizendo. Em seguida, peguei um bloco de papel através do qual eu me comunicava, e escrevi que aquilo não era possível, e que eu voltaria sim a falar.
O medico, que também era nosso amigo, sentiu-se com o direito de ficar muito bravo comigo, dizendo que eu não estava preparada para o que ocorrera.
Falou que eu precisaria buscar ajuda profissional e me preparasse, porque com o conhecimento que ele tinha, poderia apostar seu diploma, como eu jamais voltaria a falar.
Sai do consultório pensativa e o Amauri em estado de choque…