Enfim chegou a semana da nossa festa junina.
Nos organizamos de forma que todos participassem (dentro de suas possibilidades), para não sobrecarregar ninguém, como sempre fazíamos.
Eu, o Betão, a Aline, as crianças e o Roberto Saturnino fomos alguns dias antes, já os outros, combinaram de ir na sexta-feira ou mais cedo possível.
Começamos a arrumação do espaço arrancando alguns pés de mandioca, isso fez com que tivéssemos uma área maior para trabalhar, e assim conseguirmos realizar tudo que estávamos inventando.
Ao olharmos para o espaço limpo, sem os pés de mandioca, vimos que daria para construirmos um quiosque.
Ficamos entusiasmados com a idéia, pois além da festa, seria um espaço onde poderíamos fazer nossas reuniões, leituras, enfim, seria muito bem aproveitado nos nossos finais de semana.
Ficamos entusiasmados com a idéia, pois além da festa, seria um espaço onde poderíamos fazer nossas reuniões, leituras, enfim, seria muito bem aproveitado nos nossos finais de semana.
Eu e o Saturnino fizemos o projeto no chão, demarcando o espaço com barbante e talos dos pés de mandioca. Em seguida chamamos o Betão para ver a marcação e nos ajudar a pensar.
Depois de analisar, concluímos que o tempo era curto para fazermos um quiosque, já que tínhamos muitas outras tarefas para realizar.
Não satisfeita, fui conversar com nosso vizinho de chácara, que na época era o delegado de Piracaia.
Ele me indicou um senhor que trabalhava com madeira e eu o contratei para fazer o quiosque. Na minha cabeça, o quiosque já fazia parte da festa.
E assim, na manhã seguinte, ele e mais três ajudantes deram início a construção.
Enquanto o quiosque (que a essa altura se tornara tão importante quanto a festa), ia tomando forma, nós preparávamos o barraco.
Colocamos bandeirinhas, fizemos uma estrutura de bambu toda enfeitada de retalhos e tudo ia ficando lindo.
Colocamos bandeirinhas, fizemos uma estrutura de bambu toda enfeitada de retalhos e tudo ia ficando lindo.
Na quinta-feira ganhamos reforços com a chegada da Jaqueline, Florisa, Amauri, João maior e João menor.
E foi com a ajuda deles que conseguimos outro feito, erguer o grande mourão que serviria de mastro para a colocação das bandeiras dos santos do mês.
Quando vimos que o grande mastro estava plantado firme no chão aplaudimos, como sempre fazíamos a cada conquista.
Quando vimos que o grande mastro estava plantado firme no chão aplaudimos, como sempre fazíamos a cada conquista.
Na sexta-feira recebemos mais um grupo de pessoas dispostas a ajudar.
Era lindo ver um indo para um lado, outro carregando coisas para outro, enfim, um movimento de vai e vem constante.
O Saturnino fazia graça, a Jaqueline cantava, enquanto isso o Betão ajudava os homens do quiosque, e como sempre de mau humor. Já a Aline e a Florisa, a toda hora nos ofereciam suco, bolinho, etc…
O Saturnino fazia graça, a Jaqueline cantava, enquanto isso o Betão ajudava os homens do quiosque, e como sempre de mau humor. Já a Aline e a Florisa, a toda hora nos ofereciam suco, bolinho, etc…
No sábado, antes das 16:00h, o espaço estava todo pronto e muito lindo.
O quiosque era a grande atração, feito de mourões de eucalipto e com cobertura de palha de sapê.
Embaixo dele pusemos uma mesa, onde seriam colocadas as comidas, que como de costume foram trazidas por todos.
Já estávamos nos revezando para o banho quando chegou um rapaz. Ele veio trazendo alguma coisa e dizendo que eu só poderia ver depois que estivesse no lugar.
Foi então que entendi, porque haviam levantado naquela manhã um mastro ao lado do mastro com as bandeiras dos santos do mês.
Divertidamente olhei para o alto do mastro e lá em cima, iluminada por várias lâmpadas coloridas, a minha caricatura, e nela a inscrição Santa Heleninha…