Precisaríamos de um tempo para implantarmos o novo ritual. O Sé fez as músicas e tivemos alguns ensaios.
Como as pessoas estavam acostumadas com o ritual de Umbanda, a Jerusa aconselhou que durante a transição mantivéssemos os dois rituais que se alternariam um a cada semana.
E assim fizemos até chegarmos a configuração que temos hoje.
Já tínhamos mais pessoas no grupo e os consulentes haviam aumentado, e por muitas muitas vezes já não ficavam cadeiras vazias como no início.
Um advogado que estava começando a frequentar nosso trabalho, aconselhou que registrássemos o grupo que a essa altura já tinha um nome, Ordem princípio e Luz, eu disse que iria pensar.
Tínhamos desde sempre o hábito de sair para comer alguma coisa quando terminava o trabalho na segunda-feira.
Nossos lugares preferidos: Restaurante Pirandello, Cantina Piolin, ou uma pizzaria na consolação.
Nossos lugares preferidos: Restaurante Pirandello, Cantina Piolin, ou uma pizzaria na consolação.
Chegávamos de branco, comíamos, brincávamos, nos despedíamos e saíamos para a calçada, onde novamente nos despedíamos e seguíamos todos para o mesmo estacionamento e mais uma vez nos despedíamos.
Toda semana era assim, como se não quiséssemos nos separar nunca mais. Éramos, amigos, irmãos e aliados.
Vou contar só para ficar registrado uma idéia que não deu certo.
Nosso trabalho havia crescido e as pessoas não estavam cabendo em um mesmo lugar, assim pensamos em criar outro espaço o qual chamaríamos de núcleo dois.
Seria na mesma rua, mesma calçada, realizaríamos o trabalho no mesmo dia e horário e o Joãozinho é quem iria conduzir apoiado por mais algumas pessoas.
Não deu certo, porque todos queriam estar no mesmo lugar, inclusive o Joãozinho.
E assim, voltamos ao que éramos e continuamos cada vez mais apertados…