O Amauri transferiu a fábrica para Mongaguá.
Como o espaço que ela ocupava era muito bom, pintei a parede, coloquei uma grade de proteção, troquei todo o piso por branco e tudo ficou lindo.
Agora, com o novo espaço anexado ao que já tínhamos, conseguimos ampliar bastante a Ordem e iríamos conseguir trabalhar ali muito bem.
Como o espaço que ela ocupava era muito bom, pintei a parede, coloquei uma grade de proteção, troquei todo o piso por branco e tudo ficou lindo.
Agora, com o novo espaço anexado ao que já tínhamos, conseguimos ampliar bastante a Ordem e iríamos conseguir trabalhar ali muito bem.
Escolhi um lugar próximo ao nosso altar para eu dar consultas.
Estávamos todos muito felizes e a vida continuou movimentada, entre o trabalho profissional, espiritual e o cuidado com a família.
A presença do Osmar na minha vida, causou ciúmes nos filhos de fé, a ponto de quando ele vinha me visitar, ficarem disputando para ver quem ia embora primeiro. Não arredavam o pé até que o Osmar fosse, ou eu me enjoasse daquele jogo e pedisse para todos (inclusive o Osmar), irem embora para eu descansar.
Aos poucos foram se acostumando com a presença dele, e também com sei jeito sedutor.
O espaço da Ordem que a princípio havia ficado grande, já estava pequeno novamente.
Nossos trabalhos eram lindos, recebíamos visitas de centros espíritas com seus pais de Santo e filhos só para ver a organização, éramos exemplo.
Principalmente nos dias de gira de Umbanda, onde os atabaque e os cantos super afinados enchiam a Jerusa de orgulho.
Neste período, o Osmar já estava ocupando a posição de meu companheiro e era respeitado como tal.
Ele morava em um apartamento, e logicamente havia um gasto que poderia ser evitado se ele viesse morar na minha casa.
Depois de conversarmos muito sobre isso, reuni a família que não era pequena, e perguntei o que achavam da idéia. Estranhamente as meninas demonstraram alegria de imediato, mas os meninos fizeram caras e bocas de que não haviam gostado.
Depois de conversarmos muito sobre isso, reuni a família que não era pequena, e perguntei o que achavam da idéia. Estranhamente as meninas demonstraram alegria de imediato, mas os meninos fizeram caras e bocas de que não haviam gostado.
Como eu sempre respeitei o que eles pensavam e pensam, não foi diferente naquela situação. Decidi que abortaríamos a idéia.
Duas semanas depois, meus filhos pediram mais uma reunião em família, esse era um hábito que havíamos crido para resolvermos as coisas em conjunto.
Duas semanas depois, meus filhos pediram mais uma reunião em família, esse era um hábito que havíamos crido para resolvermos as coisas em conjunto.
Nessa reunião, eles me disseram que haviam conversado com as meninas juntamente com a mamãe e a Florisa, e que elas haviam mostrado que seria bom ter o Osmar morando com a gente, e por isso eles estavam concordando também.
Me senti orgulhosa dos meus filhos e da forma que eles haviam encontrado de resolver uma questão sem brigas.
Resumindo, reformei mais uma vez a casa da Mooca, mantendo para cada um seu território e criando um novo espaço para mim.
Onde era o terraço separei uma parte e construí uma suite, de forma que eu e o Osmar morássemos dentro da casa, mas não estivéssemos diretamente misturados com meus filhos.
Tínhamos até uma entrada independente pelo terraço, assim meus filhos não se sentiriam invadidos em sua privacidade e nós poderíamos também ter a nossa.
Em pouco tempo de convivência em família, o Osmar já havia ocupado um lugar de importância e intimidade com todos, a ponto de ser comum pedirmos pizza e comermos sobre a nossa cama, todos juntos como em um grande picnic.