Com a chegada do Caju na chácara o Osmar também quis um cavalo, pois assim poderíamos cavalgar juntos.
Como só eu e o Tuco conseguíamos montar o Caju, precisávamos de mais cavalos, assim compramos o Desejo e o Apache.
Quando a Juliana conheceu o Márcio ele logo demonstrou o amor que tinha por cavalos, e acabou comprando o Ventania e por fim o Sonho. Agora tínhamos uma tropa.
Construímos algumas baias, para que pudessem ser melhor cuidados e vivemos um período lindo com a presença dos cavalos em nossas vidas.
Construímos algumas baias, para que pudessem ser melhor cuidados e vivemos um período lindo com a presença dos cavalos em nossas vidas.
Tínhamos a represa, o nosso templo, os cavalos, nossos estudos e uma vida intensa.
O Márcio começou a participar do curso e se envolveu com nossa forma de viver, ao ponto da mãe dele vir reclamar comigo.
Eu não tinha o que fazer, porque além de tudo ele tinha o cavalo Ventania que ficava na chácara e pelo qual era apaixonado.
Em um dos finais de semana, na sexta-feira a tarde, estávamos conversando e resolvemos fazer uma brincadeira com o Fernando quando ele chegasse. E assim fizemos.
A brincadeira seria: alguém faria uma pergunta e a outra pessoa responderia algo absurdo, qualquer coisa que não tivesse nada a ver como com a pergunta.
Um exemplo: você quer um copo de água? e a outra respondia, mas as três portas são verdes, e assim por diante. Detalhe, todos responderiam ao mesmo tempo e dando a impressão de que estavam se entendendo.
O Fernando claro não conseguia acompanhar, e foi ficando desesperado até que disse: –
O que está acontecendo?
O que está acontecendo?
Então caímos na risada não dando mais para segurar, foram mais ou menos vinte minutos de conversa de maluco.
Éramos assim… nos divertimos com tudo, inclusive com os banhos de mangueira.
Certa vez terminei o curso como na maioria das vezes as 22 horas e fomos tomar chá para em seguida dormir.
Depois de se acomodarem (como sempre um ao lado do outro dentro do templo, que também era o espaço usado para os cursos), dei um tempo e quando percebi que a maioria já estava dormindo.
Me posicionei novamente no lugar que sempre ocupava durante as aulas, e comecei a dar a matéria do ponto que havia parado.
Me posicionei novamente no lugar que sempre ocupava durante as aulas, e comecei a dar a matéria do ponto que havia parado.
Naquela escuridão que o templo estava foi o maior alvoroço, porque não entendiam se haviam perdido a hora, ou pior, se haviam ficado cegos.
Na ocasião foi muito divertido…