Estávamos no mês de junho e resolvemos fazer uma festa junina.
Apesar de procurar estimular as pessoas da Ordem a vencer o preconceito ao incorporar personalidades femininas nos meninos e masculinas nas meninas, ainda assim sentia alguma resistência.
Então pensei em aproveitar a festa, e de maneira alegre quebrar mais um pouco a resistência de alguns que ainda em segredo falavam comigo.
Na época não eram muitos, mas não queria perder a oportunidade de usar a festa para um propósito maior.
Sugeri que na festa fizéssemos quadrilha, casamento e todos se vestissem ao contrário, homens vestidos de mulher e mulheres vestidas de homens.
Surpreendentemente, não houve rejeição a ideia.
Ficamos animados e no final de semana seguinte aconteceu a festa junina mais divertida da qual participei.
Como eu disse anteriormente, não precisávamos de muita coisa para organizar nossas festas, tínhamos boa vontade e disposição e assim, rapidamente tudo ficava colorido e festivo.
Com os vizinhos dos sítios próximos como convidados iniciamos nossa festa.
A Carol Papavero foi o noivo e o Fábio Piola, a noiva.
A quadrilha muito divertida, doces, salgados, tudo que uma festa junina de qualidade tem que ter.
A Mamãe muito bem agasalhada se divertiu até o final da festa quando o dia já estava dando sinais do amanhecer…