Depois de muita aventura, a caixa d’água estava no alto da montanha e a piscina na sede onde seria instalada.
Foi preciso fazer uma base reforçada de acordo com as especificações do fabricante para a caixa d’água, caminhões e homens para ergue-la e quando conseguimos, depois de dias de trabalho e torcida, ela estava lá, imponente no alto da montanha. Onde está até hoje.
Depois de ligadas as captações de água (o que foi também muito trabalhoso) iríamos ligar a nova e potente bomba para puxar a água pela primeira vez para dentro da poderosa caixa.
Eu, na coragem e atrevimento dos meus quarenta anos, subi pela escadinha que tem do lado de fora da caixa até alcançar a borda e baixei a cabeça de maneira que pudesse enxergar a água caindo pela primeira vez dentro daquele depósito que iria garantir a vida na comunidade.
De lá de cima dei o sinal para que a bomba fosse acionada, depois de algum tempo a água caiu dentro da caixa fazendo um barulho de cachoeira e enchendo meu ser de emoção.
Chorei e as pessoas que estavam ali também se emocionaram.
Apesar da preocupação dos que estavam comigo lá no alto, eu não podia deixar de desfrutar aquele momento.
Assim, fiquei ouvindo a água cair e sentindo o vento balançando meus cabelos e ao mesmo tempo agradecendo a Deus por aquela experiência divina, abri os braços e me tornei parte daquela paisagem, eu era parte da natureza.
Não sei por qua tô tempo fiquei ali, mas ao perceber que estava causando muita preocupação naqueles que olhavam, agradeci mais uma vez a Deus e desci tranquilizando a todos.
Está experiência vivida por mim, está registrada em todo o meu ser, e por mais que eu tente não vou conseguir reproduzir em palalavras…
Achei este conteúdo interessante e compartilhei em meu facebook.
Hiper Ribeirao