Depois de muito tempo e muitas experiências vividas, a comunidade efetivamente existia, diante disso, pude então voltar a morar em São Paulo.
Assumi uma rotina de vida a qual vivo até hoje, trabalho de segunda a quarta em São Paulo e de quinta a domingo na nossa comunidade.
Desde a compra do sítio, vínhamos trabalhando com um advogado (que já tinha iniciado o trabalho com o antigo proprietário) para que pudéssemos legalizar nossas terras e assim termos nossos documentos em ordem.
Em função das leis, nossa comunidade precisou adotar a nomenclatura de “administração de condomínio”. Isso não tirou da minha cabeça e do meu coração a ideia de comunidade, essa é uma luta que levamos até hoje, na tentativa de que nosso condomínio seja visto como tal.
Sei que aos poucos será um condomínio como tantos outros, mas sei também que o que eu e a administração estamos doando a tanto tempo com muito amor e esforço, estará plantado neste chão.
Simone Lopes, Cintia Porfirio, Roberta Almeida, Paulo Adania e Juliana Papavero são meus aliados nessa luta, além de serem pessoas nas quais confio plenamente.
Eles me entendem, pensam como eu e lutam com a mesma disposição, compreendendo que na verdade é um condomínio só diante dos órgãos públicos, mas uma comunidade de amor dentro do meu coração…