As atividades terapêuticas haviam tomado uma proporção grande, visto que, além da Casa de Convivência tinha as imersões da Casuloterapia, que de tanto movimento impulsionou a construção de dois chalés (casulos). Eu trabalhava dentro dos casulos me revezando com aqueles que haviam se profissionalizado como psicoterapeutas holisticos e supervisionava todas as atividades.
Minha rotina se firmou nos atendimentos de consultório em São Paulo de segunda a quarta, e de quinta a domingo nos Casulos e Casa de Convivência em Piracaia.
Como a Juliana, o Tuco e o Nei moravam em Piracaia, eu tinha a força dos três. Isso facilitava muito nossa logística já que todas as noites precisava ter um deles dormindo junto dos hóspedes que estavam em tratamento. E para minha tranquilidade, estavam todos bastante envolvidos com as atividades.
O processo de terapia da Casulo se tornou conhecido. Fui chamada para fazer palestras em empresas, o que atraia muitos interessados. Foi nesse período também que fui chamada para o programa da Hebe Camargo, o que nos possibilitou ainda mais exposição em jornais e revistas, trazendo cada vez mais clientes, a ponto de termos oito casulos por mês…