O Amauri soube que aconteceria uma feira de camping e combinamos de ir para conhecer as novidades.
Era fantástica tinha de tudo, desde uma mesinha que parecia uma maleta até trailers gigantes, verdadeiras casas.
Fomos até o stand do camping clube do Brasil e nos encantamos, ofereciam tantas vantagens ao associados e tantas opções de lugares, que não resistimos e nos associamos.
Saimos dali direto para o setor de barracas.
Não tinhamos experiência e optamos pela maior, com dois quartos e um corredor entre eles que podia ser usado para guardar as malas.
Eu me sentia muito feliz pela possibilidade que o mundo dos campistas nos apresentava.
Proprietários da nossa casa portátil, fomos em busca da lanterna, o colchão inflavel, o fole de para enche-lo, a mesinha com os banquinhos, panelas, xicaras, lampião, fogão, enfim, coisas que um campista vai identificar, no momento que ler o que está aqui relacionado.
Voltamos para casa cansados, o porta mala cheio e com um mundo de possibilidades.
Durante a semana estudamos o mapa para escolher um lugar perto e com praia para iniciarmos nossa vida de campista.
Estavamos tendo o cuidado de não ir longe, porque seria uma experiência, afinal tudo era novo.
Escolhemos Itanhaem, um pouco a frente de mongaguá, e no sábado seguinte colocamos nossa casa e tudo que haviamos comprado no porta malas, e saimos pela estrada felizes.
E eu, me sentindo livre dona do mundo.
Internamente agradecia a Deus, ao Amauri, a familia dele por ter me dado a oportunidade de tudo que estava vivendo nos ultimos anos…