A moda havia passado por uma revolução neste período, as mulheres já vestiam calça comprida com naturalidade, menos nas repartições públicas, já as saias subiram tanto que ganharam o nome de micro saia.
Eu acompanhava todo esse movimento, e tinha o apoio do Amauri, ele na verdade era um grande incentivador e gostava da maneira ousada de vestir que eu adotara.
Tanto a Dona Odila como a mamãe, faziam questão do casamento na igreja, então ficou decidido que assim seria.
O Amauri novamente me surpreendeu dizendo que queria que fosse na igreja que fica no Glicério, pois eu nem imaginava que ele tivesse alguma preferência, visto que era avesso a religião.
Chegou a hora de começarmos os preparativos e a primeira providência, reservar a igreja.
Quando fomos até lá, soubemos que teríamos que fazer um curso de noivos e que duraria um mês mais ou menos.
Quando fomos até lá, soubemos que teríamos que fazer um curso de noivos e que duraria um mês mais ou menos.
O Amauri disse que não faria, mas cedeu depois de saber que a igreja não negociava, ou fazia o curso, ou não realizava o casamento.
Como era uma data insólita para uma cerimônia de casamento, só tinha o nosso, fomos embora com a igreja reservada.
Segunda providência, o cartório.
Tivemos que marcar a data do casamento no civil uma semana antes do religioso, visto que no período do ano novo, o cartório estaria em recesso.
A partir dai estava oficializado, iríamos mesmo casar…..