No período que estivemos acampados em Cabo frio, conhecemos muitas pessoas, algumas iam e vinham, outras se tornaram muito especiais na nossa vida.
Dentre elas estavam a Lenise e o Carlito. Um casal maravilhoso com seus pequenos filhos, o Junior e a Pati.
O Junior um menino super mimado e lindo, já a Pati que era menorzinha estava sempre muito arrumadinha, e desfilava sempre com seus biquínis combinando com os chapéus, faceira e sociável.
A amizade que surgiu entre nós se fortaleceu ao longo dos dias daquele acampamento, a ponto de no final das férias, irmos para o Rio de Janeiro e ficarmos hospedados na casa deles antes de voltarmos a São Paulo.
Nesta passagem por lá, eles nos levaram para ver um ensaio de escola de samba no barracão da Mangueira.
Fiquei impressionada com a beleza e organização que havia naquele mundo, até então desconhecido para mim.
Na hora de nos despedirmos, chorei como se estivesse me despedindo de alguém conhecido de muito tempo e que agora reencontrara.
Não tentei explicar nem entender, apenas chorei.
O Amauri fez alguma piada a qual não prestei atenção, e assim entramos no carro seguindo em direção a cidade de São Paulo e a nossa vida.
A distância não enfraqueceu a amizade que surgiu entre nós, e por várias vezes combinamos de nos encontrar em um camping entre São Paulo e Rio de Janeiro, para matarmos a saudade.
Em um desses encontros, a irmã da Lenise e o marido também vieram.
Nós já nos conhecíamos da época de Cabo Frio e eram divertidos e agradáveis de se conviver.
Quando fomos embora do referido final de semana, nos contaram que na direção que seguiam Rio de Janeiro, caiu uma chuva forte e que quebrou o limpador de para brisas do carro. A solução encontrada pela Lenir, irmã da Lenise, foi ir puxando pelo lado de dentro as palhetas de borracha, por um barbante amarrado pelo lado de fora.
E nos contaram este fato rindo muito. Assim eles eram…