Minha vida era uma grande loucura organizada, acreditem, mas sempre encontrava um tempo para tudo.
Conseguia ir ao teatro, restaurantes, encontro com os amigos… enfim tudo voltando ao normal.
Aos finais de semana íamos a nossa casa linda em Arujá e na maioria das vezes, a Dona Odila ia conosco.
De vez em quando as tias do Amauri também iam passar o fim de semana na nossa casa, mas quando o Filemar vinha com os meninos, ai era sempre uma grande festa.
Continuava trabalhando com a Dona Elsa e nossa amizade ficava cada vez mais forte, a ponto de ela dizer que tinha por mim afeição como se fosse uma filha.
Eu sentia verdade nas palavras dela, e como não tinha família, provavelmente estava transferindo para mim seus sentimentos bons.
Da minha parte, a afeição por ela era sincera, além do respeito que sentia.
Da minha parte, a afeição por ela era sincera, além do respeito que sentia.
Conseguia reconhecer em seus momentos de grosseria com as pessoas, os traumas e dores vividas no passado, o que me deixava penalizada, apesar de não concordar de maneira alguma essas atitudes.
Era comum quando ia a casa dela levar a Juliana e a Carol.
As meninas eram muito mimadas por ela e pelos empregados, já o Tuco como era muito bebê, ficava com a Inês (a babá).
Em determinado momento, percebi que teria que eliminar alguma das atividades profissionais, pois cada vez mais a Dona Elza ocupava o meu tempo com trabalhos que me proporcionavam um ótimo retorno financeiro.
Refleti sobre qual das atividades teria que deixar, e optei por aquela que era quase uma diversão.
Com pesar, deixei a função de motorista de noiva……..