Estávamos em nossa casa no Arujá.
Era feriado e o Filemar viera com os meninos, a casa estava cheia de risos e alegria.
A tarde depois de amamentar o Tuco, coloquei-o na minha cama para que dormisse. Depois de um certo tempo, ouvindo seu choro fui ver o que acontecia, e me assustei ao ver a Carolina ao lado dele.
Apesar da meia luz, pude ver que a cabeça dele estava toda branca e a mão dela também .
Fui chegando mais perto e falando com calma para não assusta-la, afinal não sabia o que estava acontecendo.
Ao acender a luz, pude ver os potinhos rosa de Danone espalhados, e a cabeça dele assim como a mão dela, cheios de iogurte absolutamente gelado.
Em uma outra ocasião, a encontrei enfiando literalmente a mamadeira na boca dele com tanta força, que o estava sufocando.
Apesar de estarmos sempre vigilantes, ela escapava e estava sempre fazendo alguma arte contra ele.
Eu entendia o ciúme dela.
A casa era como disse anteriormente muito grande, eram muitos quartos, isso fez com que o Amauri projetasse um corredor longo na parte intima.
Certo dia, vi a Carolina vindo por este corredor arrastando um cobertor. Na hora entendi o que ocorria e preocupada agilizei o passo sem assusta-la.
Eu havia deixado o Tuco na cama sobre aquele cobertor, ela tentou pega-lo no colo e não conseguindo, puxou o cobertor até que caísse no chão, e foi arrastando até o ponto onde os encontrei.
Ela ainda era um bebê, mostrava que o amava, mas ele ocupou um lugar que era só dela…