O Amauri parou na porta do pronto socorro e foi procurar um lugar para estacionar o carro, enquanto isso eu entrei correndo procurando atendimento.
A Carolina chorava baixinho, com os olhos fechados e bem apertados, como se não quisesse ver o que estava acontecendo.
Quando a enfermeira nos viu tão ensanguentadas, buscou atendimento imediatamente.
Sentei-me com ela no colo, enquanto o médico desenrolava a mãozinha machucada que eu havia enrolado em uma fralda de pano.
Quando ele olhou para os dedinhos amassados e percebeu que ainda faltava um que estava na minha mão, franziu a testa fazendo uma expressão de susto.
Pediu que a deitasse sobre a maca e providenciou anestesia, ela ao ver aquele movimento, começou a chorar.
Procurei acalentar minha filha com todo meu amor, procurando dar a ela meus melhores sentimentos.
O médico ajeitou os dedinhos que estavam amassados envolvendo-os com curativos, e ficou olhando atentamente para o que havia sido decepado. Era visível que não sabia o que fazer.
Rezei firmemente, pedindo aos mentores de luz que se fosse possível, fizessem com que aquele médico não desistisse de recolocar o dedinho decepado de volta.
Foi quando uma luz linda e azulada desceu sobre a cabeça do médico, e ele suando, pegou o pedaço do dedo e o colocou de volta no lugar, deu alguns pontos e o envolveu também em curativo.
Depois que terminou o procedimento, disse que não sabia direito o que havia feito, e tão pouco se daria certo.
Quando chegamos de volta em casa, o Adilson pegou a Carolina no colo e chorou de remorso, apesar dele não ter culpa nenhuma……