O Padre já paramentado, pediu nossa ajuda e começou a caminhar pela casa. Mal havia iniciado a caminhada orando, quando o choro foi ouvido por todos nós.
Ele parou por um momento e questionou a possibilidade de ser algum vizinho. Nós explicamos que não poderia ser, já que o vizinho mais próximo estava distante o suficiente para não ser ouvido.
Ele continuou, mas ainda meio descrente.
Repentinamente o terço de pedras vermelhas começou a balançar e o padre sacudiu a mão como se estivesse queimando, o aspersorio voou longe e o choro se intensificou.
O padre fazia gestos de agonia, como se estivesse sendo tocado fisicamente por algo ruim, assim como as meninas costumavam fazer.
Num determinado momento, ele começou a gritar enquanto tirava os paramentos e guardava apressado seus objetos dentro da maleta.
Para encurtar, ele foi embora quase correndo, e sem se despedir direito.
Já na saída, disse que devíamos procurar outras pessoas e outro tipo de trabalho para resolver nosso problema, porque ele, não daria conta.
A mesa de café maravilhosa ficou intocada, sem que o padre saboreasse absolutamente nada do que a Dona Odila havia preparado.
Já nós, ficamos com nossos fantasmas…