A minha vida e da minha família seguia sempre muito agitada, éramos em muitas pessoas e todas com suas atividades.
O trabalho espiritual as segundas-feiras era o ponto alto da minha semana. Já na parte da tarde eu me recolhia, e começava a me preparar para aquele ritual que eu amava, e minha família também.
As crianças participavam e pediam para receber passe benzimentos, a mamãe gostava de cuidar dos objetos ritualísticos principalmente da preta velha, Vó Joaninha, e só para relembrar o que já foi dito anteriormente, ela foi reconhecida pela minha mãe como sua madrinha.
Eu tinha uma fazenda, uma boiada, minha família e meu trabalho. Cada vez mais clientes, enfim uma vida segura.
Meus filhos, meus amores, estavam crescendo e estudando. Ou seja, tudo sob controle.
Como o trabalho espiritual começou a ser procurado por uma ou outra pessoa, e eu não conseguia negar uma consulta ou uma outra ajuda que pudesse dar, percebi que não darIa mais para ser realizado dentro da minha casa, com o vinha sendo feito.
Com o consentimento do Amauri, montei meu altar em um pequeno terraço que havíamos construído no andar de cima, e como tinha entrada independente, foi onde passei a realizar os trabalhos.
Não demorou muito e já estava apertado, já não cabíamos mais ali.
Foi quando um salão que tínhamos de frente para a Rua da Mooca que estava alugado, desocupou.
Como sempre, com o consentimento do Amauri, esse espaço passou a ser ocupado pelo nosso trabalho espiritual.
A Juliana tão pequenina, já trabalhava como secretária da Jerusa, era lindo vê-la anotando as consultas entre outras funções.
Com o consentimento do Amauri, montei meu altar em um pequeno terraço que havíamos construído no andar de cima, e como tinha entrada independente, foi onde passei a realizar os trabalhos.
Não demorou muito e já estava apertado, já não cabíamos mais ali.
Foi quando um salão que tínhamos de frente para a Rua da Mooca que estava alugado, desocupou.
Como sempre, com o consentimento do Amauri, esse espaço passou a ser ocupado pelo nosso trabalho espiritual.
A Juliana tão pequenina, já trabalhava como secretária da Jerusa, era lindo vê-la anotando as consultas entre outras funções.
O trabalho não era aberto ao público, ao contrário, para vir a pessoa tinha que ter sido convidada por alguém que já fizesse parte do grupo e que seria responsável por ela. Queríamos preservar o respeito que tínhamos por todo nosso trabalho,mas mesmo com esses elementos dificultando, sempre tinha alguém novo chegando.
A Jerusa então decidiu, que aquelas pessoas precisavam de orientação sobre o significado dos trabalhos espirituais, além das consultas.
E foi a partir daí, que passamos a realizar reuniões de estudo uma vez por semana, além dos trabalhos de consulta as segundas-feiras.
Foi dessa maneira nosso grupo passou a ser chamado de Grupo de Estudos Místicos, e seu perfil foi sendo construído…