O doutor Luiz me internou novamente para continuar o tratamento, o qual ele havia dado início quando eu ainda estava internada por causa dos rins.
A medicação tinha que ser intravenosa, e por isto, no hospital.
Como a Patrícia Leme estava disponível, falei com meus filhos e fizemos uma proposta para ela trabalhar enquanto eu precisasse, como minha cuidadora e assim liberávamos as pessoas do rodízio e todos ficariam mais tranquilos.
Ela aceitou a proposta e a partir dali passou a cuidar de mim e dos meus compromissos com médicos e exames, que eram muitos.
Não sei quanto tempo eu já estava internada quando um dos médicos passou no quarto e avisou que eu estava de alta, podia ir para casa.
Eu e a Paty ficamos muito felizes, fazia tempo que eu não ia para casa, nem ela.
Saímos por uma porta do hospital e fomos pelo corredor até o consultório do Dr. Luiz, que era no mesmo hospital.
Quando lá chegamos, ele perguntou o que estava acontecendo e a Paty explicou sobre a alta e ele disse que não podia, que fora engano de alguém, eu não podia sair do hospital e me levou novamente para a internação.
Foi insólito, saímos por uma porta e voltamos pela outra e fiquei mais quinze dias internada desta vez…