Quando voltamos a São Paulo, depois de um mês de praia e muito sol, eu estava negra e chamava atenção das pessoas.
O Sr. Angelo criticava a maneira que me vestia, enquanto o Amauri me incentivava.
E eu, apenas me vestia como gostava…
Minha vida estava maravilhosa.
Os negócios iam de vento em popa, a loja e a fábrica crescendo, minha vida de casada com o sócio tranquila, minha família na cidade de Marília também.
Num final de semana prolongado, em função de um feriado, combinamos com o Carlito e a Lenise que iriamos até o Rio e de lá, seguiríamos com eles a Petrópolis para conhecer a cidade.
No dia da nossa viagem, a Florisa chegou com o Rolandinho e a Jaqueline.
Pegamos a estrada, mas meu coração estava apertado, não sabíamos que a Florisa viria com as crianças, e o fato de deixa-los me amargurava.
Mas não disse nada ao Amauri.
Quando estávamos chegando na cidade do Rio de Janeiro, ele me surpreendeu dizendo que estava mal por não ter trazido as crianças.
Diante da minha surpresa ele explicou, que se tivesse pensado antes, teria trazido o Rolandinho e a Jaqueline conosco. Afinal voltaríamos a tempo de eles voltarem com a Florisa e assim conheceriam o Rio, Petrópolis e ficaríamos juntos com eles por aqueles dias.
Ainda pelo que acabara de ouvir eu perguntei se não existia uma forma de traze-los até nós, e ele me surpreendeu novamente, disse que se ligássemos para o Filemar, ele poderia coloca-los no avião e nos os pegaríamos no aeroporto.
Minha alegria foi tanta que pulei no pescoço dele literalmente, o que fez ele dar uma gargalhada.
Chegando na casa da Lenise, pusemos mãos a obra.
Ligar para a Dona Odila, (única que tinha telefone) e pedir que o Filemar nos ligasse, convence-lo de que não era loucura e ainda convence-lo a realizar a parte que dependia dele, comprar as passagens com acompanhante, fazer a autorização para a Florisa assinar, levar as crianças ao aeroporto, entrega-las a acompanhante e confiar.
Acreditem que nada disto foi fácil, principalmente convencer o Filemar de que não era loucura.
Enfim estávamos no aeroporto esperando as crianças, quando através do vidro as vi atravessando a pista trazidas pela mão de uma comissária de bordo.
Meus olhos se encheram de lágrimas de emoção.
Olhei para o Amauri com gratidão pelo carinho que sempre demonstrava pelas pessoas da minha família, as quais eu amava tanto.
Nesta época o Amauri havia comprado uma filmadora, e registrou desde a chegada das crianças, até o final da viajem.
Tenho procurado por este material, e ainda não desisti de encontrar.
Foi uma viajem marcante, a qual me fez olhar para o Amauri com mais admiração e carinho…
Os negócios iam de vento em popa, a loja e a fábrica crescendo, minha vida de casada com o sócio tranquila, minha família na cidade de Marília também.
Num final de semana prolongado, em função de um feriado, combinamos com o Carlito e a Lenise que iriamos até o Rio e de lá, seguiríamos com eles a Petrópolis para conhecer a cidade.
No dia da nossa viagem, a Florisa chegou com o Rolandinho e a Jaqueline.
Pegamos a estrada, mas meu coração estava apertado, não sabíamos que a Florisa viria com as crianças, e o fato de deixa-los me amargurava.
Mas não disse nada ao Amauri.
Quando estávamos chegando na cidade do Rio de Janeiro, ele me surpreendeu dizendo que estava mal por não ter trazido as crianças.
Diante da minha surpresa ele explicou, que se tivesse pensado antes, teria trazido o Rolandinho e a Jaqueline conosco. Afinal voltaríamos a tempo de eles voltarem com a Florisa e assim conheceriam o Rio, Petrópolis e ficaríamos juntos com eles por aqueles dias.
Ainda pelo que acabara de ouvir eu perguntei se não existia uma forma de traze-los até nós, e ele me surpreendeu novamente, disse que se ligássemos para o Filemar, ele poderia coloca-los no avião e nos os pegaríamos no aeroporto.
Minha alegria foi tanta que pulei no pescoço dele literalmente, o que fez ele dar uma gargalhada.
Chegando na casa da Lenise, pusemos mãos a obra.
Ligar para a Dona Odila, (única que tinha telefone) e pedir que o Filemar nos ligasse, convence-lo de que não era loucura e ainda convence-lo a realizar a parte que dependia dele, comprar as passagens com acompanhante, fazer a autorização para a Florisa assinar, levar as crianças ao aeroporto, entrega-las a acompanhante e confiar.
Acreditem que nada disto foi fácil, principalmente convencer o Filemar de que não era loucura.
Enfim estávamos no aeroporto esperando as crianças, quando através do vidro as vi atravessando a pista trazidas pela mão de uma comissária de bordo.
Meus olhos se encheram de lágrimas de emoção.
Olhei para o Amauri com gratidão pelo carinho que sempre demonstrava pelas pessoas da minha família, as quais eu amava tanto.
Nesta época o Amauri havia comprado uma filmadora, e registrou desde a chegada das crianças, até o final da viajem.
Tenho procurado por este material, e ainda não desisti de encontrar.
Foi uma viajem marcante, a qual me fez olhar para o Amauri com mais admiração e carinho…